quinta-feira, 3 de junho de 2010

Inteligência (QI) e Inteligência Emocional na Carreira Profissional


Os parametros do mercado de trabalho estão mudando. Estamos sendo avaliados por novos critérios. Já não importa apenas o quanto somos inteligêntes, nem a nossa formação ou o nosso grau de especialização, mas também a maneira como lidamos com nós mesmos e com os outros. Este é o critério de avaliação que, cada vez mais, vem sendo utilizado para se decidir quem será contratado ou quem não será, quem será dispensado ou mantido na empresa, quem ficará para trás e quem será promovido.
Os novos parâmetros prevêem quem tem maior probabilidade de se tornar um profissional de primeira grandeza e quem está mais propenso a sair dos trilhos.
E, seja qual for o campo em que estejamos trabalhando no momento, estes conceitos servem como medida das características cruciais que determinam o nosso valor no mercado, para obtermos futuros empregos.
São parâmetros que pouco têm a ver com o que era considerado importante na escola. Em vez disso, focalizam-se em qualidades pessoais, como iniciativa e empatia, capacidade de adaptação e de persuasão.
O profissional completo, tem o conhecimento acadêmico e a inteligência emocional.
E isso não é uma novidade passageira, nem a mais recente panacéia em gerenciamento. Há dados que apontam para a necessidade de se levar o assunto a sério, baseados em estudos sobre dezenas de milhares de pessoas que trabalham em todos os tipos de atividades. Com precisão sem precedentes, as pesquisas indicam quais as qualidades inerentes ao profissional de primeira grandeza. Além disso, identificam as habilidades humanas que constituem a maior parte dos ingredientes da excelência no trabalho, muito particularmente nos cargos de chefia.
Se você trabalha numa grande companhia, neste exato momento está, provavelmente, sendo avaliado no que diz respeito a essas habilidades, mesmo que desconheça o fato. Se você está se candidatando a um emprego, o mais provável é que seja examinado de acordo com essa ótica e critérios, mesmo que aqui também não se diga isso explicitamente. Qualquer que seja o seu trabalho, cultivar essas habilidades pode ser essencial para o sucesso da sua carreira.
Se você faz parte de uma equipe de gerenciamento, precisa considerar se a sua comanhia promove esse tipo de competência ou a desestimula. Quando mais a sua empresa preocupar-se em alimentar tal competência, mais se tornará eficiente e produtiva. E assim você irá otimizar a inteligência coletiva do seu grupo e a interação sin~etica do melhor do talento de cada membro.
Já se você trabalha numa pequena empresa, ou por conta própria, sua capacidade de atingir o máximo de desempenho depende em grande medida de dispor dessas habilidades, embora, muito provavelmente, elas nunca tenham sido ensinadas a você na escola. Apesar disso, dominá-las pode determinar, em algum grau, o êxito que você irá alcançar em sua carreira.
Numa época em que não há garantias de estabilidade no emprego, e quando o próprio conceito de emprego vem sendo rapidamente substituído pelo de habilidades portáteis, aquelas que a pessoa pode utilizar em diferentes contextos profissionais, trata-se de qualidades fundamentais para obtermos emprego. Por muitas décadas, falou-se vagamente sobre essas habilidades, que eram chamadas de temperamento e personalidade ou habilidades interpessoais (habilidades ligadas ao relacionamento entre as pessoas, como a empatia, liderança, otimismo, capacidade de trabalhar em equipe, de negociação, etc.), ou ainda pode ser chamada de competência. Atualmente, há um compreensão mais precisa desse talento humano, que ganhou um novo nome, Inteligência Emocional.

Faça os testes abaixo para saber o seu nível de QI e Inteligência Emocional (QE):


Bibliografia: Para saber mais sobre a inteligência emocional em sua carreira eu recomendo o livro "Trabalhando com a Inteligência Emocional" de Daniel Goleman, e para saber mais sobre a Inteligência Emocional em sua vida pessoal, eu recomendo o livro "Inteligência Emocional", do mesmo autor.